terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Melhores personagens literários de 2015

Heey, pessoas! Dessa vez fui inspirada por um vídeo do Índice X, onde dentre outras categoria, personagens também foram citados. Pensei até em incluir os das séries (comecei muitas) e os dos filmes (assisti vários), porém-todavia-entretanto, minhas leituras de 2015 tiveram excelentes personagens, e apesar de muitos não terem entrado nos melhores livros do ano, marcaram meus meses de alguma forma também. Está em ordem cronológica e não de preferência, ok?


Beatrice Prior, trilogia Divergente: é o tipo de personagem de define bem o conceito "desenvolver dentro da história". Ela começa cheia de dúvidas, ao longo da história comete vários erros - fato que me fez gostar ainda mais dela, pois eu podia me imaginar como sua amiga, ela é muito real - e no final, faz aquilo que fecha a história de uma maneia que, pra mim, fez todo o sentido se pararmos pra pensar em seu temperamento e sua forma de agir durante o enredo. Forte, mas falha. Decidida, porém com seus momentos de dúvida. Simplesmente, humana.


Elizabeth Bennet, Orgulho e Preconceito: maravilhosa. Simples assim. Um dos melhores livros do ano, e a culpa de eu ter amado tanto a história com certeza foi de Lizzie. No início da leitura era apenas agradável; demorei a entrar no ritmo do livro, confesso. Depois que me adaptei a narrativa, pude me envolver completamente com as frases espinhosas da protagonista e sua forte personalidade. Melhor personagem de 2015, sem sombra de dúvidas! Resolvi separar uma de suas pérolas:
"São muitos os meus defeitos, mas nenhum de compreensão, espero. Quanto a meu temperamento, não respondo por ele. É, segundo creio, um pouco ríspido demais… para a conveniência das pessoas. Não esqueço com facilidade tanto os disparates e vícios dos outros como as ofensas praticadas contra mim. Meus sentimentos não se manisfestam por qualquer coisa. Meu temperamento poderia talvez ser classificado de vingativo. Minha opnião, uma vez perdida, fica perdida para sempre."
Eadlyn, A Herdeira: que garota difícil de gostar! Na minha resenha escrevi que "ela começa fria, orgulhosa, com medo de seus sentimentos e não enxergando que seus futuros súditos, são pessoas como ela. Mas ela termina mais sensível, atenta e mudando de ideia em relação ao amor." Repito aqui o trecho pois foi exatamente o que pensei. Por toda essa evolução e seus conflitos internos, ela merece estar na lista!

Sim, eu o imagino parecido com Barry Allen 
Felipe, Picta Mundi: Mesmo Letícia sendo uma menina super legal e durante a história ela dar incríveis provas de coragem e inteligência, pra mim o garoto foi quem brilhou. Lembro de me irritar um pouco com a garota em alguns momentos, mas apesar de descobrir algo ruim que ele fez durante a trama, Felipe me cativou mais. Ótimas ideias e cheio de personalidade. Merece o lugar na lista.

Sou péssima pra colocar minha imaginação em pessoas reais, mas misturando essas três, é como eu imagino a Laureth.

Laureth, Ela Não É Invisível: dentre os cinco motivos que usei pra convencer vocês a ler o livro, três deles são sobre os personagens principais. A garota é incrível. É o tipo de pessoas que eu gostaria de ter no meu Facebook que acompanhar tudo que ela estivesse fazendo. Que personalidade! Quando acabei de ler a história implorava por mais páginas pra poder passar mais algum tempo com ela.


Atticus Finch, O Sol É Para Todos: ganhei esse livro no natal, e nesse momento (29/12/2015, às 13:48) ainda não cabei de lê-lo; mesmo faltando exatas 30 páginas para que eu termine a história, Atticus já entrou pra lista de meus personagens favoritos da vida. A história só não está nos favoritos de 2015 porque eu não sabia que ia ganhar livros no natal, portanto não esperei pra postar. O cara é demais. Justo, sensato, um pai que em plena década de 1930 não obriga sua filha de oito anos a se comportar como uma "dama" e cheio de frases memoráveis. Mais do que merecido seu lugar na lista.
"...Mas antes de ser obrigado a viver com os outros, tenho de conviver comigo mesmo. A única coisa que não deve se curvar ao julgamento da maioria é a consciência de uma pessoa."

Fiquei feliz ao perceber que a maioria das personagens são mulheres e que apenas um desses livros foi escrito por um homem. Não foi de propósito que li tais histórias e nem me impus tal meta, mas vou usar o que a Anna escreveu: foi um "processo bem natural que acredito que tenha vindo como consequência do fato de estar envolvida com feminismo e cada vez mais rodeada de mulheres, participando de projetos que se tem como base falar, escrever, pesquisar, enfim, contemplar o universo feminino e suas multiplicidades. (...) ler todas essas mulheres e conhecer todas essas histórias é um misto de me sentir em casa, pela identificação constante com a experiência feminina, ao mesmo tempo que é um passeio em mundos inexplorados (...)."

Este é meu penúltimo post de 2015. Não poderia está encerrando de forma melhor, pois os livros cada vez mais se tornam uma parte importante de quem eu sou. Espero que não só esse post, mas todos os publicados tenham tido algum espaço no coração de vocês. Feliz Ano Novo e tudo de bom pra vocês!

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